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quinta-feira, 30 de junho de 2011

História da Bolívia

 Com as Guerras Napoleônicas, o sentimento contra o domínio colonial cresceu. A independência boliviana em primeiro momento foi proclamada em 1809, mas dezesseis anos de luta se seguiram antes do estabelecimento da república em 1825.
 A invasão do exército Napoleônico à Espanha e a derrubada da dinastia Bourbon e a colocação de José Bonaparte no comando influenciaram muito o processo de independência das colônias espanholas, uma delas a Bolívia. As revoltas dos criollos começaram em 1808 e terminaram em 1810, dando o primeiro passo rumo à independência. Em 1808, o presidente boliviano  Ramón García León de Pizarro ordenou afiliação com a Junta Central, que não foi aceita pelos juízes. Em 25 de maio de 1809, as tensões cresceram, os criollos queriam a independência do país, mas logo essa revolução foi contida pelas autoridades.
 Em 16 de julho de 1809, Pedro Domingo Murillo liderou outra revolta de criollos em La Paz e proclamou como um estado independente do Alto Peru no nome de Fernando VII, na época rei da Espanha. A lealdade à Fernando foi um pretexto para proclamar a independência. Em novembro de 1809, mais três estados bolivianos se juntaram a Murillo. Embora a revolta tenha sido derrubada pelas forças reais que foram mandadas a La Paz pelo Vice-rei do Peru e para Chuquisaca pelo Vice-rei do Rio da Prata, o Alto Peru nunca mais foi totalmente controlado pela Espanha.
 A partir disso ocorreu mais sete anos de disputas do território boliviano entre a República da Argentina e das forças monárquicas do Peru, os peruanos conteram todos os ataques dos argentinos e saíram vitoriosos, e em 6 de agosto de 1825 a independência boliviana foi declarada, com nome de República de Bolívar, que foi alterado para República de Bolivia.
  Em 1826, o libertador Simón Bolívar outorgou ao país a primeira Constituição, que foi aprovada pelo Congresso de Chuquisaca. Antonio José de Sucre, Gran Mariscal de Ayacucho, foi eleito Presidente da República da Bolívia.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

História da Venezuela

 Antes da chegada dos europeus na Venezuela, o território era habitado por outros povos. Em 1498 Cristóvão Colombo chegou na costa da Venezuela, e em 1520 iniciou-se a colonização espanhola.
 O território que hoje forma a Venezuela era formado entre dois vice-reinados, o do Peru e a de Santo Domingo, até que a Venezuela tornou-se uma capitania-geral do Império Espanhol.
 Em 1809 ocorreu a primeira insurreição para a independência feita pelo general Francisco de Miranda. A independência foi proclamada em 5 de julho de 1811, mas Miranda foi preso e foram precisos mais dez anos de batalhas contra os espanhóis, lideradas por Simón Bolívar, para os mesmos aceitarem a independência. Após sua independência, a Venezuela integrou-se à República da Grã-Colômbia. Mas com a morte de Simon Bolívar, grande herói da independência, a Venezuela se retirou da República da Grã-Colômbia.
 A revolução de 1858 encabeçadas por Julián Castro conduziu o país a um período de instabilidade, agravado pela guerra civil entre conservadores e liberais. Onde os liberais saíram vitoriosos e governaram o país por um grande período de tempo, até que em 1908 Castro foi deposto por Juan Vicente Gómez, que impôs uma ditadura que durou até 1945, na ditadura que se iniciou a exploração das jazidas de petróleo da Venezuela.
  Após a ditadura em 1947 ocorreu uma eleição onde Rômulo Gallegos assumiu a presidência. Uma revolta militar o retirou do cargo e novamente impôs a ditadura, que durou de 1953 até 1958, onde foi restabelecida a democracia.